Introdução:
A fauna Amazônica é a mais rica do planeta em questão de diversidade, por obter também uma grande diversidade hídrica e flora, sendo que aqui serão citados os animais que são de maior relevancia no estado do Amazonas como o papagaio, peixe-boi, onça pintada entre outros, no entanto é importante considerar que mesmo com a lista imensa de animais já catalogados na floresta amazônica, estima-se que ainda há muito mais por se conhecer desta vasta e rica área verde, uma das dificuldades encontrada que impedem de ter um melhor conhecimento da fauna amazônica e a densidade da floresta afirmam os pesquisadores.
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Nome popular: Ararajuba
Nome em inglês: Golden Conure
Nome científico: Guaruba guarouba
Distribuição geográfica: Ocorre somente no Brasil, nos estados do Pará e Maranhão. Habitat: Florestas úmidas
Hábitos alimentares: Frugívoro e granívoro
Reprodução: 9 ovos (geralmente 4) que eclodem após 29 dias de incubação
Período de vida: Aproximadamente 35 anos
Família: Psittacidae
Nome popular: Ararajuba
Nome em inglês: Golden Conure
Nome científico: Guaruba guarouba
Distribuição geográfica: Ocorre somente no Brasil, nos estados do Pará e Maranhão. Habitat: Florestas úmidas
Hábitos alimentares: Frugívoro e granívoro
Reprodução: 9 ovos (geralmente 4) que eclodem após 29 dias de incubação
Período de vida: Aproximadamente 35 anos
A Ararajuba é um psitacídeo (ordem de aves que incluem as araras, papagaios e periquitos) que só ocorre no Brasil, nos estados do Pará e Maranhão. Seu nome vem do tupi e significa “arara amarela”. A distribuição geográfica bem restrita e a beleza exuberante, alvo do tráfico de animais, são fatores que contribuem para o declínio das populações de Ararajuba na natureza, que se encontra ameaçada de extinção.
Possui cerca de 34 cm de comprimento e exibe as cores do Brasil, verde e amarela, em suas penas. Devido à sua coloração “patriota”, em 2002 concorreu com o sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) ao título de ave-símbolo do país. Após a realização de uma enquete ela perdeu para o sabiá, que possui maior valor em obras literárias e músicas brasileiras do que a Ararajuba.
Alimenta-se de frutas e grãos, mas o item predileto são os cocos do açaí. São animais muito sociáveis, chegando a viver em grupos de até 10 indivíduos. O macho e a fêmea são idênticos e formam casais fiéis por toda vida. Costumam reproduzir-se em buracos de árvores e fazer a postura de cerca de 9 ovos, que são incubados por 29 dias. Vivem aproximadamente 35 anos.
Reino: Animália O Papagaio
Filo: Chordata Classe: Aves Ordem: Psittaciformes Família: Psittacidae Gênero: Amazona aestiva
O papagaio verdadeiro é uma ave que acasala com um só parceiro por toda a vida. É um divertido animal tipicamente brasileiro. Vivem em bandos e quando em cativeiro necessitam da aproximação com seu dono. Na fase adulta, sua cor predominante é verde com a fronte azul e ao redor do bico, amarelo no topo da cabeça e em volta dos olhos. Alimenta-se de frutos, legumes, grão de aveia, milho verde, arroz, girassol, alpiste e trigo.
Os papagaios não gostam de ser incomodados na época do acasalamento onde a fêmea põe seus quatro ovos. Sai do ninho poucas vezes e se alimenta muito pouco. O período de incubação é de 28 dias.
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psitaciformes
Família: Psittacidae
Peso: de 3 a 5 kg
Comprimento: até 1 metro
Ovos: de 2 a 3 ovos
Tempo de incubação: 35 dias
Ninhada: uma por ano
Muitas espécies de araras encontram-se em processo de extinção, pois muitas pessoas buscam estes pássaros para servirem de animais domésticos, costumam gritar muito para se comunicarem, são da mesma família dos papagaios, porém conseguem aprender poucas palavras. Alimentam-se, principalmente, de frutas, sementes, insetos e castanhas.
Geralmente utilizam a força e resistência dos bicos para furar os galhos e troncos de árvores em busca de larvas de insetos, fazem os ninhos nos troncos ocos de árvores
Costumam habitar florestas em regiões tropicais do planeta. Aqui no Brasil, podemos encontrar espécies de araras no Pantanal, na Floresta Amazonica e na região da Mata Atlântica.
As principais espécies são: arara-azul, arara Canindé, arara-vermelha e arara-militar.
Seu nome científico é Harpia harpyja. A Harpia, também conhecida como Gavião-real, é a maior ave de rapina do Brasil e do mundo. Além de maior, é considerada uma das mais interessantes e raras aves, pois vive solitária, exceto na época de acasalamento, e exige uma extensa área para sobreviver (cerca de 50 km2 de floresta para cada ave).
A Harpia vive em montanhas, nas margens de rios e lagos, e até mesmo à beira-mar. Sua localização vai do sul da América Central até o Paraguai, com preferência das áreas tropicais. No Brasil, ainda hoje, essa espécie é encontrada na Amazônia, nos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, além de algumas florestas da Mata Atlântica.
A predileção alimentar da harpia abrange desde moluscos, crustáceo e peixes até serpentes, lagartos, alguns pássaros e alguns mamíferos, como a preguiça (seu alimento favorito). A Harpia é a principal inimiga dos psitacídeos (Araras, cacatuas e papagaios).
A harpia pode atingir 1,15m de comprimento e 2,5m de envergadura. Seu peso varia de 4,5 a 10 quilos. Possui uma plumagem densa nas costas e macia no lado ventral. Os tarsos são grossos e não emplumados. As pernas são curtas, e os pés e garras suficientemente fortes para permitir à ave carregar mamíferos pesados. A cor predominante é o cinza e o seu grande topete é responsável pela denominação de gavião-real. A ave adulta apresenta um “colar” preto de penas no pescoço.
Característica principal – também presente em todas as aves de rapina diurnas – é a profundidade da visão. O poder de resolução da vista do gavião chega a ser oito vezes mais potente que o do homem. Mas, como nem tudo é perfeito, a mobilidade do olho na órbita é reduzida, o que obriga a ave a virar constantemente a cabeça para adquirir noção do conjunto.
De dois ovos, apenas um filhote nasce após 56 dias de incubação realizada pela fêmea. Quando este rompe a casca, a fêmea que então cuidava do ovo e do ninho sai para exercitar-se e caçar, enquanto o macho cuida do filhote e afasta possíveis intrusos do local. Os filhotes chegam a ficar de quatro a cinco meses no ninho exercitando as asas e fortalecendo a musculatura. Ainda por dois anos, após deixarem os ninhos, dependem muito dos pais, quando começa o aprendizado de caça. A maturidade chega entre oito e dez anos.
A família da harpia ( acipitrídeos ) é a mais complexa de todas. Há uma grande variedade de formatos e dimensões, onde estão inclusas as várias espécies de gaviões. São 208 tipos no mundo. Embora seja fácil sua adaptação, dificilmente conseguem reproduzir-se em cativeiro.
Topo da cadeia alimentar, a harpia não tem nenhum inimigo natural. Seu único predador é o homem. É justamente a capacidade humana de destruir fatias imensas de matas, eliminar santuários selvagens e empobrecer o espectro da fauna que colocou em evidência e trouxe para o foco da ciência esse animal típico da mata fechada, tradicionalmente oculto e protegido, e agora em processo de extinção.
Animais aquáticos
Os animais aquáticos constituem um grande grupo e diversificado. Vão desde espécies pequenas e inofensivas aos gigantes e poderosos das águas.
Dentro deste misterioso mundo, encontramos os peixes, crustáceos, mamíferos e moluscos.
Eles são os únicos mamíferos completamente aquático da Amazônia. Os golfinhos do Rio Amazonas são chamados também de boto cor-de-rosa; Bufeo e boto vermelho.
Nome comum: boto
Nome cientifico: Inia geoffrensis
Filo: Chordota
Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea
Família: Platanistidae
Habitat: Rios de água doce
Os botos são encontrados no Rio Amazonas, Negro, Mamore, Orinoco,Rios do Peru, Equador e outros. Eles possuem uma alimentação balanceada em uma variedade de peixes, caranguejos e pequenas tartarugas.
Existem mil e uma historias e crenças sobre os botos. Isso pelo fato de os botos apresentarem suas partes genitália semelhante à do homem e a da mulher.
A Ariranha (Pteronura brasiliensis)
A ariranha é o maior membro da subfamília Lutrinae. O comprimento corporal máximo é de até 1,8 m, com um peso de até 35 kg. O corpo é longilíneo, com uma cauda longa, achatada dorso-ventralmente. O pêlo é marrom escuro, parecendo quase preto quando molhado. Cada individuo apresenta uma mancha irregular amarelo-clara no pescoço e peito, cuja forma permite a identificação individual dos animais. As patas apresentam os dedos ligados por uma membrana interdigital e o focinho é coberto de pêlos.
Existem populações das ariranhas no Suriname, Guiana, Guiana Francesa, Bacia Amazônica e Pantanal do Mato Grosso do Sul. Habitam igarapés e rios de água preta e clara na Amazônia. Sua dieta consiste quase inteiramente de peixes. No entanto, crustáceos, moluscos, roedores e aves aquáticas também podem fazer parte da dieta deste mamífero.
As ariranhas fêmeas produzem ninhada de 1 a 5 filhote por ano.Os filhotes nascem em tocas cavadas nos barrancos dos rios e começam a aprender a nadar e pescar com três meses de idade. Este animal foi intensamente caçado no passado em busca de sua valiosa pele, utilizada na alta costura internacional. Apesar de protegida por lei, ainda existe desenvolvimento desordenado de áreas previamente não ocupadas, e a contaminação de mercúrio nos rios para a extração do ouro, são também ameaças às ariranhas.
O Pirarucu
O pirarucu é um peixe exclusivo da Bacia Amazônica e característico das águas calmas de suas várzeas. Vive em lagos e rios tributários, de águas claras, brancas e pretas ligeiramente alcalinas e com temperaturas que variam de 24° a 37°C, não sendo encontrado em zona de fortes correntezas e águas ricas em sedimentos.
A espécie apresenta características biológicas e ecológicas distintas: de grande porte, seus espécimes podem atingir até três metros de comprimento e 250 quilos, possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão, no exercício da respiração aérea, obrigatória; durante a seca os peixes formam ambientes calmos e preparam seus ninhos, reproduzindo durante a enchente; é papel do macho proteger a prole por cerca de seis meses. Os filhotes apresentam habito gregário, e durante as primeiras semanas de vida, nadam sempre em torno da cabeça do pai, que os mantém próximos à superfície, facilitando-lhes o exercício da respiração aérea.
O Tambaqui (Colossoma macropomum)
Especie migradora, realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos e sementes.
Nome Popular
Tambaqui
Nome Científico
Colossoma macropomum
Família
Characidae
Distribuição Geográfica
Bacia amazônica
O tambaqui é um peixe de escamas; corpo romboidal; nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos são cinza clara com manchas escuras espalhadas na metade superior do corpo. O tambaqui alcança cerca de 90 cm de comprimento total. Antigamente eram capturados exemplares com até 45 kg. Hoje, por causa da sobre pesca, praticamente não existem indivíduos desse porte.
Ecologia
Espécie migradora, realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos/sementes. Durante a seca, os indivíduos jovens ficam nos lagos de várzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de águas barrentas para desovar. Nessa época, não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia. Uma das espécies comerciais mais importantes da Amazônia central.
O Peixe-Boi (Trichechus Inunguis)
O peixe-boi da Amazonia é o maior dos peixes-bois existentes no mundo, alcançando um comprimento de 2,8 a 3,0m e pesando até 450 kg. Seu couro cinza escuro é extremante grosso e resistente. A maioria dos indivíduos tem uma mancha branca na região ventral. Esta característica, juntamente com a ausência de unhas nas nadadeiras peitorais, ajuda a distigui-lo do peixe- boi marinho e do Africano. O peixe-boi da Amazonia é, também, o único que ocorre exclusivamente em água doce, podendo ser encontrados em todos os rios da bacia amazônica. Alimentam-se essencialmente de plantas aquáticas e semi-aquaticas, e chegam a consumir mais de 100% do seu peso corporal em alimento por dia.
Seu metabolismo é de apenas 36% daquele previsto para um mamífero placentário do mesmo poste. Isto o permite permanecer mais de 20 minutos em baixo da água, sem respirar.
Seu metabolismo é de apenas 36% daquele previsto para um mamífero placentário do mesmo poste. Isto o permite permanecer mais de 20 minutos em baixo da água, sem respirar.
As fêmeas produzem apenas um filhote a cada gestação e este filhote pode mamar por ate dois anos.
Possui cerca de 80 dentes, mas só os usa quando a presa é grande, pois segura a presa e sacode até que se despedace. Quando a presa é pequena, o jacaré apenas engole. Há no Brasil cinco espécies de jacarés espalhadas em várias regiões.
Durante o dia os jacarés se juntam em bandos para tomar sol e saem à noite para caçar. Normalmente a caça é feita dentro d’ agua. Alimentam-se de peixes, aves, moluscos e pequenos mamíferos que ficam nas margens dos rios.
Para reproduzir, o jacaré curva o corpo com a cauda para baixo da fêmea até encostar a cloaca na dela. As fêmeas põem seus ovos nas margens dos rios usando folhas soltas para esconder o ninho. Os jacarés atacam o homem quando sentem que seu ninho está ameaçado. Os filhotes, após aproximadamente 80 dias, nascem parecidos com os pais, porém com 25 cm de comprimento. Chegam à fase adulta aos cinco anos de idade onde terá aproximadamente 1,8m.
A Onça pintada
Altura desde o ombro: 85 cm
Cor: mesclada de amarelo, preto e branco
Comprimento total: 1,20m à 2,40m
Comprimento do rabo: 60cm à 70cm
Período de gestação: 95 a 110 dias
Peso: pode chegar aos 125 kg.
A onça pintada (Panthera onca ) é o maior felino do continente americano,. No Brasil, habita principalmente a região da bacia amazonica e do pantretal. Muito parecida com o leopardo, a onça pintada, distingui-se deste por possuir um corpo mais forte e robusto, além de uma cauda menor. É um animal solitário, caçando a maior parte de sua vida sem o auxílio de outros da sua espécie.
É um animal ágil e silencioso, caracterizando-se por surpreender a presa no momento da caçada. Geralmente, aproxima-se silenciosamente da presa escolhida, quase sempre um animal mais velho ou machucado, e num salto certeiro, captura a sua vítima.
Além de ser uma excelente caçadora(predadora) é também uma exímia nadadora e pescadora. Segundo uma tradição indígena da Amazônia, a onça pintada utiliza a sua cauda para atrair os peixes para a superfície. Desse modo ao contrário de outros felinos que possuem aversão a água, a onça pintada utiliza-se de rios e lagos para capturar animais, possuindo grande habilidade para caçar peixes e até jacarés. Mais do que isso ela também costuma aproveitar os rios, assim como os lagos, para de refrescar do forte calor que frequentemente faz em seu habitat.
A onça pintada também é uma trepadeira, utilizando muitas vezes os galhos das árvores para descansar como para caçar. Mas devido ao seu peso não consegue atingir os galhos mais altos.Em seu habitat, a onça pintada é o predador absoluto, estando no ápice da teia alimentar, não existindo portanto outro animal capaz de ameaça-la, a não ser é claro o homem. A onça é um felino de hábitos noturnos, caçando preferencialmente ao anoitecer ou um pouco antes de amanhecer. Sua visão, ao contrário de seu olfato, é de excelente qualidade garantindo uma boa precisão na hora de localizar e capturar suas presas.
Este felino, de patas curtas e beleza sem igual, pode chegar a pesar 113 quilos sendo considerado o maior mamífero, e portanto o maior felino do Brasil, porém este fabuloso animal encontra sérias dificuldades para sobreviver. Muitos da sua espécie já foram mortos em decorrência do alto valor de sua pele, ou por conflitos com fazendeiros, sobretudo na Bacia Pantaneira.
Muitas onças estão tendo o seu território invadido, seja por plantações ou pelo gado e acabam entrando em fazendas, muitas vezes a procura de alimentos. Se nenhuma providencia for tomada pelas autoridades, seja ela, por exemplo o IBAMA, sem dúvida corremos o risco de termos esta espécie de felinos extinta de nosso território.
Anta
As antas são animais fortes, os pés traseiros têm três dedos e os dianteiros têm um adicional, muito reduzido. As antas possuem uma tromba flexível, preensil e coberta por pêlos sensíveis a cheiro e a umidade. Comem frutos, folhas, caules, brotos, pequenos ramos, grama, plantas aquáticas, cascas de árvores, organismos aquáticos e pastam inclusive sobre plantações de cana, melão, cacau, arroz e milho. Durante o acasalamento, os machos atraem as fêmeas com assobios estridentes. A cópula pode ocorrer tanto dentro quanto fora da água. O casal se separa após isso.
Raramente nasce mais de um filhote; este possui uma coloração diferente dos adultos: são rajados de marrom e branco. Ele é amamentado até quando a mãe estiver lactando. Em um ano e meio já está crescido e com a aparência dos adultos. Durante o dia, a anta fica escondida na floresta. À noite, deixa o esconderijo para pastar. Suas pegadas, difíceis de serem confundidas, podem ser vistas logo ao amanhecer nas trilhas abertas na floresta, nas margens dos rios e até no fundo das lagoas.
A anta toma banhos freqüentes de lama e de água para se livrar de parasitas como carrapatos, moscas, etc. Por isso é encontrada próxima a rios e florestas úmidas. Animais de hábitos solitários, são encontrados acompanhados apenas durante a época de acasalamento ou durante a amamentação. Os machos urinam regularmente nos mesmos locais, talvez para mostrar aos outros indivíduos da mesma espécie sua presença no local. A anta possui glândulas faciais usadas para deixar rastro de cheiro. Entre os predadores da anta estão o homem, sucuris e a onça. Quando surpreendida ou ameaçada, ela mergulha na água ou se esconde entre arbustos fechados. É capaz de galopar, derrubando pequenas árvores e arbustos, fazendo muito barulho, além de nadar e escalar terrenos íngremes muito bem.
Entre as vocalizações emitidas pela anta, incluem-se o guincho estridente, usado para demonstrar medo, dor e apaziguamento; o estalido que pode ser usado para identificar indivíduos da mesma espécie e o bufo que significa agressão.
O Jacaré
Reino: Animália
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Crocolylia
Família: Alligatoridae
Os jacarés são répteis carnívoros muito semelhantes ao crocodilo. O que os diferencia é que os jacarés possuem a cabeça mais curta e larga e também possui membranas interdigitais nos polegares traseiros. Podem pesar até 80 kg e atingir 5m de comprimento.
Para reproduzir, o jacaré curva o corpo com a cauda para baixo da fêmea até encostar a cloaca na dela. As fêmeas põem seus ovos nas margens dos rios usando folhas soltas para esconder o ninho. Os jacarés atacam o homem quando sentem que seu ninho está ameaçado. Os filhotes, após aproximadamente 80 dias, nascem parecidos com os pais, porém com 25 cm de comprimento. Chegam à fase adulta aos cinco anos de idade onde terá aproximadamente 1,8m.
A Sucuri
A sucuri é uma cobra sul-americana da família Boide, pertencente ao género Eunectes. Tem a fama de ser uma cobra enorme e perigosa . Existem quatro espécies, das quais as três primeiras ocorrem no Brasil:
Ø Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, menor e endêmica da zona do Pantanal;
Ø Eunectes murinus, a susuri-verde, maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do cerrado e da Amazonia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores;
Ø Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, endêmica da Ilha de Marajó; e a
Ø Eunectes beniensis, a sucuri-da-Bolivia.
São ainda conhecidas como: arigbóia, boiaçu, boiçu, boiguaçu, boioçu, boitiapóia, boiuçu,boiuna, sucuriju, sucurijuba, sucuriú, sucuruju, sucurujuba e viborão.
A sucuri pode viver até 30 anos, e é a segunda maior serpente do mundo (dados baseados nas cobras já encontradas pelos seres humanos, não sendo de total afirmação); perdendo apenas para a piton reticulada. As fêmeas são maiores que os machos, atingindo maturidade sexual por volta dos seis anos de idade. Há muitos contos sobre ataques destas serpentes a seres humanos, no entanto, a maioria dos casos são fictícios, principalmente no que se diz respeito ao seu tamanho real. Muitos admitem terem sido atacados por espécies com mais de 10 metros. Os registros confirmados das maiores chegam em torno de 8 metros. A maior sucuri da qual se tem registro por fonte confiável, foi a encontrada no início do século XX, pelo marechal Cândido Rondon, que media 11 metros e 60 centímetros.
Quanto aos ataques, existem alguns registros de vítimas fatais humanas, por exemplo, o famoso caso de um índio de 12 anos que foi devorado na década de 1980 por uma sucuri de grande porte, bem como alguns adultos nativos que estavam embriagados a beira do rio, e foram sufocados ou afogados antes de serem devorados. Estes casos foram fotografados e hoje as imagens são vendidas como suvenir na rodoviária de Ji-Paraná.
que foda esse negócio...
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